Agendado - Hoje, um post bem diferente do habitual !
Este post tinha sido publicado por mim em 26/12/2009
Julgo não ser preciso tecer outras considerações, relativas a factos mais recentes, bem na memória de todos, dos quais, o último para já, na noite de 14/7/16, em Nice (França), quando se comemorava o Dia da Tomada da Bastilha - Dia Nacional da França ! :(
Notar ainda que os problemas de ontem, 15/7 na Turquia, não serão totalmente alheios a estas questões
(Sem comentários meus - Estarei ausente uns dias)
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Dá para pensar !!! ...
A Herança Cultural global das nossa crianças, será muito diferente da que temos hoje.
O mundo está, culturalmente, em mudança acelerada, dadas as alterações demográficas no mundo e as suas consequências.
É sabido que para que uma Cultura (neste caso, Judaico - Cristã) se mantenha é necessária uma taxa de fertilidade superior a 2 por casal. De outro modo, as populações que a integram diminuem progressivamente e essa Cultura vai-se desvanecendo, até à sua extinção.
Com base em dados de 2006, essa taxa ronda a média dos 1.38 em 30 países da zona europeia.
Com estes números, já entramos em aspiral descendente, sendo já impossível de reverter.
É evidente que nenhuma Cultura poderá sobreviver assim.
O mesmo não acontece, antes pelo contrário, com o povo Muçulmano e a Cultura Islâmica !
A Europa é um caso muito particular.
A “invasão” muçulmana tem sido um facto incontornável, com taxas de crescimento quase incontroláveis e tendo em conta as suas taxas de fertilidade muito superiores às europeias, verificando-se uma cada vez maior percentagem de muçulmanos na Europa e consequentemente, do Islamismo.
Já há mais de 52 milhões (na Europa) e prevê-se que, nas actuais condições, dupliquem em apenas 20 anos.
Segundo Alá estaria garantida uma vitória do Islão na Europa, sem necessidades de terrorismo, bombas ou guerras, ou outro qualquer tipo de violência. A “demografia” encarregar-se-ia disso em poucas décadas.
No Canadá e Estados Unidos a situação não é muito diferente.A taxa de fertilidade é também de 1,6 para a população nativa e de 2,1 na população de origem latina.Nos últimos 40 anos o nº de muçulmanos aumentou 90 vezes.
Os muçulmanos, não considerando os fanáticos extremistas, têm planos para “evangelizar” a América, através do jornalismo (nos vários tipos), da educação, da política e por vários outros meios (não bélicos ou violentos) desde que possíveis e oportunos.Daqui a 30 anos, as estatísticas apontam para mais de 50 milhões a viver na América.
Já nos fins da próxima década, o Islamismo poderá vir a ser a religião dominante no mundo e abaixo, vamos a ver como !
A Islamofobia europeia e americana debate-se, preocupada, contra esta situação, não encontrando outra saída que não bélica, o que não parece ser a melhor maneira de combater esta situação.
Temos que reflectir com serenidade sobre qual o tipo de atitude que se poderá tomar na Europa.
Todos sabemos que o "estigma muçulmano" é enorme para a maioria e um inimigo a abater, mas como deveremos educar esta geração, tendo em conta que a próxima já não poderá fazer nada para a ultrapassar, sem violência extrema ?
Se se educa para uma coexistência pluralista a tolerância aumenta e os medos e as diferenças atenuam-se, mas ao aceitá-la, o islamismo dominará facilmente.
Fomos educados na base de uma cultura judaico-cristã mas é já evidente o seu desvanecimento.
Nota-se já uma diminuição das práticas religiosas, um afastamento à Igreja e a sua substituição pela cultura do "Eu", da procura da felicidade individual e familiar e de uma maior vontade de refazer a sociedade de modo mais igualitário, mais solidária, mais justa e de relançamento da fraternidade, mas por outros meios, que não os das ditas práticas religiosas.
As sociedades ocidentais estão em evidente descristianização, embora com a persistência dos "símbolos", mas as práticas religiosas em decrescendo nítido e um tanto ou quanto desvalorizadas, evidentes com o crescimento dos não praticantes, do laicismo, do agnosticismo e do ateísmo.
O próprio Natal, até há poucas décadas uma festa predominantemente cristã, está a perder essa conotação. Embora se mantenham os "símbolos" (o menino Jesus, o presépio) , o sentimento predominante, nomeadamente nas grandes cidades, já não é um sentimento de ordem religiosa, mas sim mais familiar, fraternal, festiva com outros "valores" e notoriamente comercial. A perda de seguidores da religião católica, nomeadamente no seu próprio seio (clero) é uma mais que evidência, com muito mais dificuldades de "recrutamento" e as "práticas" desse mesmo clero não ajudam a chamar novos fieis, sobretudo jovens. As crianças e jovens de hoje não frequentam a igreja e as "missas", como há algumas décadas se verificava, ... mas como proceder ?...
É uma questão pertinente, preocupante (?) de difícil resposta, que fica no ar e que seria interessante debater.
Parece portanto tratar-se de "um beco sem saída" ... e,... "Dá para pensar" !
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