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JOSÉ RÉGIO
SONETO QUASE INÉDITO (e muito actual)
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje...
(recebido por e-mail)
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Lá vem o garrote...
ResponderEliminarInfelizmente Rui!
ResponderEliminarBjs.
Já o tinha recebido por mail!
ResponderEliminarNem sei como tantos portugueses podem sobreviver com o que ganham... :-((
Abraço
Eu é que tenho montes de razão: Portugal encalhou algures no túnel do tempo!!
ResponderEliminarTudo de bom.
Não recebi por mail e gostei de conhecer! Infelizmente, como bem dizes, continua muito actual... :(
ResponderEliminarTão actual que até arrepia!
ResponderEliminarbji, amigão
Todas
ResponderEliminarPeço desculpa por não responder aos comentários individualmente.
Tenho estado ocupadíssimo com assuntos de saúde (consultas, exames e mais exames), além de todos os restantes (habituais), o que não me tem permitido estar no computador.
Por isso mesmo também não tenho visitado ou comentado (ou muito pouco) nos vossos blogs.
Obrigado pela V/ atenção e amizade !
Logo que possa retomarei o ritmo anterior, mas vou "espreitando" :))))
Bjs
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donatien
ResponderEliminarAs minhas desculpas pelo "Todas" ! :)) Esqueci-me do /os rsrs
Abraço
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