INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Sim ! Estou a falar de telemóveis, computadores, robótica, drones ou misseis, comandados, ou autónomos e outros que tais !!!

Li há dias um artº muito interessante, mas ao mesmo tempo "medonho", "preocupante" (?) ...

O artº é baseado no livro "Inteligência Artificial" e respectiva entrevista ao seu autor, o Presidente do Instituto Superior Técnico, cientista Arlindo Oliveira e é muitíssimo recente.

Perante o que se sabe poderemos num tempo próximo imaginar a terra habitada por duas espécies inteligentes: a humana e a máquina !

Hoje, o Homem ainda domina a Máquina e esta, está ao seu serviço. 

E quando a situação se inverter e a inteligência da Máquina for superior à dos humanos e seja a Máquina a tomar decisões e a pôr o Homem ao seu serviço ? ...
Dizia ele que :

"Até ao fim do século será inevitável conviver com outras entidades inteligentes" ( e não está em causa nada extra-terrestre)

... Na verdade , trata-se daqueles "instrumentos" falados acima !!! ...

A sua memória é quase infinita, o seu poder de resolução lógica, fantástico, pode-se considerar que há ali inteligência mesmo, muito mais que simples algorítmos. 

Por ex., no xadrez, já não há hoje um campeão do mundo que consiga vencer o computador !

E se essas capacidades forem adaptadas a poderes decisórios, até à política, o que poderá acontecer ?...

E não é verdade que, de certo modo, já hoje, o tlm, os jogos de computador, até as próprias redes sociais, estão a dominar a juventude (e até, não só a juventude ?...)

Não é um facto que a tecnologia já pôs em sérios riscos de vida os jovens, naquela falado "jogo de suicídio "Baleia Azul", no Facebook, levou muitos miúdos ao suicídio comandado pela máquina ?...

Este seu ensaio, Inteligência Artificial,  uma "suave introdução" ao grande perigo tecnológico que espreita a humanidade desde há 60 anos, coloca-nos perante uma evolução tecnológica inevitável, mas sem previsões sobre como será o nosso futuro !

É difícil adivinhá-lo e há várias possibilidades em aberto. Estamos numa fase de aceleração tecnológica muito rápida, que torna mais difícil qualquer previsão.

As oito décadas até ao fim do século são um intervalo de tempo razoável para acreditar que teremos evoluções muito significativas nesta tecnologia que já leva 60 anos.

Com mais 80 anos, será tal, que alterará a maneira como vemos a humanidade e como nela nos enquadraremos.

No fim do século será inevitável vir a acontecer que venhamos a conviver com outras entidades inteligentes e com as quais teremos de interagir. 

Se serão uma espécie de nossos escravos, que fazem tudo o que dizemos, ou o contrário e que também participarão da decisão, sendo nós os mandados, é mais difícil de antecipar.

... Uma espécie de "Matrix" ?...

Os seres humanos estarão preparados para esse confronto?
O que se preverá quando as máquinas tiverem consciência ? ...

Será que querem continuar a ser úteis e a tomar decisões, deixando para as máquinas as coisas aborrecidas que ninguém quer fazer, dedicando-se apenas ao lazer ? ...

Ou será que as máquinas acabam por dominar o planeta porque a espécie humana se tornou inútil, face à presença de uma inteligência superior ?

A Inteligência Artificial é uma "arma" poderosíssima. 

Se vier a ser usada como arma será terrível porque teremos robôs, mísseis ou drones autónomos.
Se de facto for usada desse modo, poderia contribuir para a exterminação da espécie.

Stephen Hawking disse que a Inteligência Artificial pode ser uma das vias de extermínio da espécie o que está longe de ser uma inevitabilidade.
Serem a inteligência dominante no planeta e uma espécie de cuidadores da espécie humana é uma possibilidade provável.

Temos que aceitar que há uma inevitabilidade de desenvolvimento desta tecnologia e que alguém e algures a esteja a melhorar continuamente !

Até politicamente, ... Não se está a sugerir uma alteração à democracia, mas nem sempre a democracia tem dado o melhor resultado. O referendo inglês, ou o caso da eleição de Trump ou de Bolsonaro, exige que reconheçamos que dividiu em muito a sociedade.
Não é óbvio que a democracia esteja a dar os melhores resultados em alguns casos.

Ainda há dias, quando aqui se abordou o futuro do sistema educacional, se chegou a esta conclusão :

Nas escola superiores, os jovens estão menos disponíveis para estarem sentados numa aula durante uma hora e meia com o professor a escrever no quadro. O ensino tem de se tornar mais interactivo, menos expositivo, porque a componente expositiva já existe e é usada na internet. 

É mais baseado em projectos e em trabalhos de grupo.

As directivas são mais ou menos estas referidas - um ensino mais interactivo, menos expositivo, mais baseado em projectos concretos, menos teórico e com mais componentes interdisciplinares.

Há coisas onde se nota bastante a diferença. 

Há poucas décadas, pegávamos num livro e se não o líamos do princípio ao fim para estudar, líamos grandes partes dele. Íamos às aulas teóricas, tomávamos notas, havia esta componente de pegar no livro, ir às aulas, estudar e depois, resolver os exercícios. 

Neste momento, estou convencido de que a fracção de jovens que pega num livro e o usa como base principal de estudo é muito pequena. 

Quase todos eles usam outros métodos, como vídeos na Web, uma série de ferramentas digitais, grupos de trabalho, trocam impressões, resolvem problemas em conjunto. 

Não é tudo mau nem é tudo bom.

Se quiserem ver mais, poderão fazê-lo   AQUI   (artº em que este post está baseado)

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