16/01/2017

PORTUGAL - FELICIDADE vs. MENTALIDADES


PORTUGAL PODERÁ SER UM DOS PAÍSES MAIS FELIZES DO MUNDO - TEMOS TUDO PARA O SER !!!  É UMA QUESTÃO DE MENTALIDADES !!! ... 

(Leiam a reportagem completa nos links das duas senhoras e no de Meik Wiking . Afinal trata-se da Nossa Felicidade !!!)


Nem de propósito !!! ... Depois das minhas tentativas de lhes fazer chegar a "mensagem" deparo-me, no dia 12, com este artigo de ANA DIAS FERREIRA (Link)Editora de Lifestyle :


Temos o sol, temos o mar, temos distâncias acessíveis, temos boa comida, temos segurança, temos estabilidade e cultivamos o hábito de estar com os amigos e um talento nacional que não pára de saltar fronteiras. Dir-se-ia que temos todas as condições para ser um dos países mais felizes do mundo,... 
mas no último relatório anual das Nações Unidas sobre felicidade ocupamos um tristonho 94º lugar. 
Meik Wiking é dinamarquês e por isso vive naquele que é considerado o país mais feliz do mundo. É também presidente do Happiness Research Institute, uma organização que se dedica a estudar algo tão subjetivo como a felicidade. Neste momento está em Lisboa para apresentar O Livro do "Hygge – o segredo dinamarquês para ser feliz"

Uma das coisas que ele diz ! 
No futuro, (Link)  Portugal poderá ser um dos países mais felizes do mundo. Não encontro nenhuma razão para não o ser.” 
Sílvia Silva (Link)-Entrevista a Meik Wiking "O Homem Mais Feliz do Mundo" !
“Que dia bonito de sol”, comenta como dinamarquês que está habituado a temperaturas negativas e a quatro horas de luz diurna no inverno. “Eu estudo a felicidade. A cada dia tento responder porque é que certas pessoas são mais felizes do que outras“, resume.

Considera-se o homem mais feliz do mundo? Eu sei que me apelidaram de, o homem mais feliz do mundo.Especialmente agora que estou de passagem por Portugal e estão 15 graus lá fora em comparação às temperaturas negativas da Dinamarca [risos]. Também tenho a sorte de ter um trabalho interessante, faço o que gosto, vivo numa cidade maravilhosa e a minha família tem saúde. Sinto-me bastante grato por aquilo que tenho.Quando um bom amigo, colega e mentor morreu de cancro aos 49 anos — idade com que também morreu a minha mãe — e aos 33 dei por mim a pensar o que faria da minha vida se só vivesse mais 16 anos. Dois meses depois,  fundei o Happiness Research Institute. Esta viria a ser a melhor decisão da minha carreira.
Como se consegue perceber quão feliz uma pessoa é?Nós perguntamos às pessoas diretamente quão felizes se sentem na sua vida. O problema de medir a felicidade é que é um fenómeno muito subjetivo. O que a felicidade é para si, pode não ser o que é para mim. É um tema complexo, uma questão de mentalidade e positivismo. 
Porque é que algumas pessoas são mais felizes do que outras?Essa é uma das três perguntas básicas que tento responder na minha profissão. Quando as conseguir responder, daqui a 30 ou 40 anos, posso reformar-me e mudar-me para Portugal. [risos] Eu gosto de pensar na felicidade da mesma forma que olhamos para a saúde. 
E pensa que os portugueses estão cada vez mais felizes?No futuro, Portugal poderá ser um dos países mais felizes do mundo. Não encontro nenhuma razão para não o ser. Acredito que alguns valores partilhados pelos portugueses conduzem à felicidade porque realçam a formação de relações sociais de proximidade com família e amigos.  Não vejo razões por que Portugal, a longo prazo, não possa estar mais próximo dos países mais felizes do mundo.
Já a Dinamarca é o país mais feliz do mundo mas tem uma taxa de suicídio e uma taxa de divórcio muito alta. Porquê?Claro que nem toda a gente na Dinamarca é feliz. Faz sentido, claro, que o país mais feliz do mundo tenha uma baixíssima taxa de suicídio mas há uma razão para cerca de 600 dinamarqueses se suicidarem todos os anos: é mais difícil ser infeliz numa sociedade que é feliz. Temos a tendência de nos compararmos constantemente com outros e se nos sentirmos miseráveis ao mesmo tempo que estamos rodeados de pessoas realizadas, o contraste é maior. 
Isso quer dizer que a felicidade das outras pessoas pode ter um impacto negativo na nossa felicidade?Sim, sem dúvida. Quando nos preocupamos com a nossa posição na hierarquia social é um dos padrões mais consistentes no estudo da felicidade. (Importante) :As pessoas preocupam-se com o seu salário relativo e não com o seu salário absoluto. Isto é, elas preferem ganhar 50 euros enquanto todos ganham 25, do que 100 euros numa sociedade em que todos ganham 200. Não nos preocupamos com o nosso poder de compra mas com a nossa posição na hierarquia social. E é por isso que as redes sociais podem ser tão prejudiciais, porque são um constante lembrete das boas notícias que estão a acontecer… na vida dos outros. Além do clima horrível, os dinamarqueses também estão sujeitos a uma das cargas fiscais mais elevadas do globo. 
Mas melhor indicador da nossa felicidade são as nossas relações sociais. O contacto físico — quando alguém nos põe a mão no ombro, nos dá um beijo ou nos faz uma festa no rosto — liberta a neuro-hormona chamada oxitocina (lembram-se de "O ABRAÇO" ?), que nos faz felizes e reduz o stress, o medo e a dor. Logo, boa comida, velas, lareiras e mantas devem ser companheiros constantes. Quanto mais satisfeitas estiverem com as suas relações sociais, mais felizes estão as pessoas.


Obrigado pela presença a :
Olivia,   Prof. Ms. João Paulo de Oliveira,   papoila,   Catarina,   CÉU,   Flor de Jasmim,   cantinhodacasa,   Manu,  Janita,   Pedro Coimbra,    Elvira Carvalho,   luisa,   LM,   Portugalredecouvertes,   .

34 comentários :

  1. Eu concordo mas acho que somos um povo muito pessimista e ingrato. Já para não falar que, actualmente, se não se gosta de alguma coisa, mata-se o interveniente.

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    1. É isso, Olívia ! O problema dos portugueses é precisamente a mentalidade de "pobre", o complexo de que o que é lá fora é que é bom !
      Estaríamos "muito bem" (apenas aparentemente), se ganhássemos o dobro de ordenado ou pensão, mesmo que as coisas custassem o triplo ! :) ... :((( ... Tremenda ilusão ! :(
      Vivemos muito por termos de comparação em vez de procurarmos sentir-nos felizes com o que somos e possuímos nós próprios e pelo que temos à nossa volta !
      Ora é exactamente ao contrário !
      Nós só não somos felizes porque não o queremos !

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  2. Caro Padrinho Mor Rui Espírito Santo.
    Desejo que o ano em curso seja repleto de fatos auspiciosos.
    Folgo saber que a Escolinha do Professor Rui da Bica deu férias para seus aplicados alunos.
    A lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo sabe e tudo vê, disse que as aulas retornarão na Quarta-feira de Cinzas.
    Acertastes o enigma nº 15 proposta por nossa querida amiga, a minha Madrinha Afrodite?
    Caloroso abraço. Saudações lusófilas.
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.

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    1. Esses desejos são quase ordens, João Paulo ! Pensemos positivo, que "as coisas" tornar-se-hão positivas !

      É verdade. As férias de Natal e fim de ano estão a acabar e amanhã, 4ª fª, não de cinzas, já entraremos nos desafios ! :)

      Claro que sim, acertei nas 15 !!! eheheh ... claro que, com muita aplicação ! rsrs
      Este, foi um desafio do outro mundo, o mais difícil de todos! O 687 e o quarto, são as "ratoeiras" ! eheheh

      Abraço ! :) ... e sejamos felizes ! :)

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  3. Talvez se apontássemos aos outros as suas qualidades (que todos têm,alguma) e não nos dedicássemos tanto às criticas isso levaria a uma melhor auto-estima e a uma maior felicidade...
    Bjss felizes.

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    1. Uma boa sugestão, papoila !
      É fácil entender, que quando dizemos bem de qualquer coisa ou de alguém, nos sentimos muito mais felizes e alegres do que quando dizemos mal !... É isso mesmo ! :)
      A crítica negativa, maledicente, dirigida a alguém ou a alguma coisa, em que medida nos pode tornar mais felizes ? ...
      Já disse atrás, que "fujo" de quem está, por norma, a criticar negativamente ! ... É que nem me apetece ler nem ouvir ! :(

      Como diz o texto, um dos melhores indicadores de felicidade são as nossas relações sociais !

      Beijinhos à "flor" :)

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  4. Em 2015, António Sampaio, psiquiatra, confirmou que grande parte dos portugueses sofrem de depressão. Naquele ano, na lista dos “deprimidos”, Portugal encontrava-se em segundo lugar.

    Para além das dificuldades económicas, falta de emprego, etc, acho que os portugueses são, por natureza, melancólicos, embora, paradoxalmente, tenham um excelente sentido de humor na minha opinião.

    Tenho mencionado isto tantas vezes: quando perguntamos (e tenho essa experiência aqui) a um português/portuguesa “como está”, a resposta é, invariavelmente, “vamos andando”, “vou indo”, “estou mais ou menos”, “estou assim assim”. Quando fazemos a mesma pergunta a um canadiano ou americano (sociedades que melhor conheço para além da portuguesa), a resposta é: ”Estou bem”, “estou muito bem”, “não poderia estar melhor” : ))


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    1. A outra parte do comentário ficou atrás quando o copiei. : )
      Também presto atenção à boa comida!!! : )), acendo velas praticamente todas as noites no inverno, tenho lareira na cave que nunca a acendo (portanto, não contribui para o meu bem-estar) e tenho mantinhas bem fofas na sala, dentro de um cesto, prontas para me aconchegarem. : )) Na semana passada comprei mais um “throw” na Ikea! Branco e muito fofinho. : )) Se não tivermos grandes preocupações, estas pequenas “coisas” proporcionam-nos bons momentos.

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    2. Isso é uma verdade facilmente constatável. É um facto ! … Mas tudo isso está interligado e não sei o que estará primeiro, “tal ovo e galinha” ! … Creio que “somos” um povo deprimido, precisamente por termos essa mentalidade que leva à depressão ! Muito provavelmente não o seríamos se tivéssemos um outro tipo de mentalidade , mais alegre, mais aberta , menos negativamente crítica, mais positivista !
      Seríamos muito mais felizes, até por que temos tudo para o ser , como já referido em posts anteriores !
      Fala-se muito em crise, em dificuldades, mas se entrarmos numa pastelaria na hora do pequeno almoço, ou após o almoço, ou à hora do lanche vê-mo-la cheia de gente, aparentemente de pequenas posses !
      Tive um cliente dinamarquês, Director de uma empresa dinamarquesa , que quando vinha cá me dizia que nós vivíamos muitíssimo bem, porque via imenso pessoal fabril a deslocar-se da carro para a fábrica e os restaurantes cheios desse mesmo pessoal à hora do almoço, enquanto que eles, lá, só usavam o carro , ou vão ao restaurante quando o rei fazia anos (umas sandes levadas de casa são o seu almoço), porque era incomportável para o que ganhavam líquido !!!
      Sobre essa outra questão do "estou assim, assim,... vou indo" ! :(( … e com sorriso amarelo ! :(
      Olha. Comigo, adopto sempre a atitude que referes dos canadianos ou americanos ! … Estou óptimo !!! … Tudo impecável ! rsrsrs... e isto ao ponto de os meus amigos já se rirem porque esperam sempre de mim essa resposta ! rsrsrs

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    3. Claro que é importante uma boa comida, uns bons passeios, um ambiente de aconchego em casa, mas sinceramente te digo que sinto que os nossos preços são compatíveis com tudo isto, mas a norma é a queixa, o lamento ! :(( … e por outro lado o esbanjamento ! …
      Há é um complexo de falta de auto estima !

      Obrigado, pelo comentário, Catarina ! Beijinho :)

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  5. Uma interessantíssima entrevista, sem dúvida, mas falar de felicidade não é nem fácil, nem taxativo, pke não há padrões, receitas para este estado de alma, e considero-a mesmo um conceito "abstrato", ou seja, não palpável, não visível, pke quem mto ri, quem se mostra mto social, pode ser profundamente infeliz, e o contrário tb é verdadeiro.
    Eu, na Dinamarca, acho k me sentiria, mto infeliz, pke eu preciso de luz, calor, sol.

    Os afetos são extremamente importantes, e o nosso PR está a saber usá-los, mto bem, mas não sei, se de forma verdadeira, leal ou não, pke a vida dele, em termos afetivos, foi e é pouco vulgar, é incomum, mas ele parece ser mtoooooo feliz.

    Então, já te "encontraste" (rs)? Adivinhaste, pois! Ela, a Shania é mto bonitinha e sensual, mas do grupo de rapazes, há dois, que "não" me fariam pensar duas vezes, já pra não falar dos olhos deles.
    Agradeço as tuas palavras, mas, olha, que este poema, não me satisfez, pke lhe falta algo (s), k não consegui encontrar.

    Abraços e boa semana.

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    1. Sim. Eu sei que é um tema muito controverso, Céu !
      Tal como ele disse e eu repeti, as pessoas sentiam-se muito mais felizes se sentissem que éramos o povo que mais ganhava na Europa, independentemente do custo das coisas ! … É uma questão psicológica, de mentalidade !
      O valor do dinheiro é uma coisa muito relativa ! O importante é o que cada pode usufruir com o que tem !
      É abstrato e não visível de facto e por isso mesmo, lá está, é uma questão de mentalidade e de positivismo.
      O que importa “ter muito”, se há só 4 horas de dia, se é tão frio, se os custos são incomportáveis ao ponto de não se “poder” andar de carro, ou ir ao restaurante, se os suicídios são tantos e se os impostos são uma barbaridade (aos nossos olhos) ?...
      Claro que há uma enorme segurança , na vida e na saúde e na velhice, claro que os jovens, acabado o seu curso escolar têm um ordenado e podem sentir-se independentes !
      É assim o país mais feliz do mundo !!!

      Sobre o teu post, rsrsrs é verdade, aquele vídeo faz bem à alma, quer minha, quer tua ! Eheh
      O poema está como habitualmente muito bom, mesmo que mais “contido” que o habitual ! :)

      Abraço ! :)

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  6. Li, reflecti, mas não concordo com algumas coisas, simplesmente porque cada qual sabe de si, bom, mas não tenho hipótese prolongar o comentário, estou num local complicado.

    Beijinho

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    1. Claro, Adélia. Eu sei e compreendo-te !
      Não é absoluto ! Temos que ver a sua relatividade !
      Só te digo , que temos que fazer um esforço para sermos mais positivos e procurar ultrapassar o passado, olhando para o futuro com mais esperança e força para vencer !
      O nosso poder é enorme e temos que fazer uso dele !

      Beijinho, minha querida amiga ! :)

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  7. cantinhodacasa16/1/17 20:55

    Eu acho que somos um país alegre mas pessimista,crítico no mau sentido, invejoso.
    Se nos contentássemos com o que temos, o suficiente para termos uma vida confortável, seríamos mais felizes.
    Beijinho


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    1. Alegre, nem tanto e pior que pessimista, é ser negativista ! …
      Alem de tristonhos, com poucas esperanças no futuro e vermos tudo com “maus olhos”, tudo mal, descarregando na crítica destrutiva ! :(

      Como diz o autor , entrevistado, nós temos tudo para ser felizes e sê-lo-emos dentro de alguns anos !
      Nós somos o país ideal para muitos dos povos europeus virem para cá passar a sua reforma dourada !
      O Turismo não vai abrandar nunca !
      Isto, em todos os aspectos, será um Paraíso para eles !

      Beijinho, Maria ! :)

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  8. Este é um tema que dá pano para mangas.
    Somos um povo feliz? Acho que temos todas as condições para o ser, só que esquecemo-nos dé agradecer e apreciar as pequenas coisas. Felicidade nada tem a ver com ter ou não muito dinheiro, um bom emprego ou uma boa casa e sim estarmos de bem connosco e transmitir esse bem estar a quem nos rodeia.
    Acontece, infelizmente muitas vezes que temos tendência para o miselabirismo e consideramos problemas aquilo que são apenas contratempos. Esquecemo-nos de abraçar, de elogiar e de sorrir, concluindo, temos tudo para estar felizes, mas não sabemos usufruir dessa felicidade.
    Foi com alguma curiosidade que li que a Dinamarca é o país mais feliz do mundo, já que há pouco tempo tive no Butão, onde até há o ministro para a felicidade, o que contraria este estudo.
    Se cada um fizer das pequenas coisas momentos prazerosos, caminhamos a passos largos para a felicidade.

    Beijos Rui

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    1. rsrs... Cá está mais um, Manu ! :) … Ainda cheguei a pensar se valia a pena “bater mais no ceguinho” ! :)))
      Excelente achega a tua. Creio que, na generalidade, não somos um povo feliz ! EU SOU !
      Será que as pessoas das tribos africanas ou do amazonas serão felizes ? … Qual seria a sua resposta se lhes fosse perguntado e se eles entendessem a pergunta ? … Certamente que não haverá felicidade maior que a deles (para eles, claro) !!!
      A Felicidade não é mais que um sentimento comparativo, relativo a tudo o que vemos à nossa volta e a nossa avaliação relativa ! Há uns que “praticam” o miserabilismo, enquanto que há outros que praticam o positivismo e o de “bem com a vida” !
      Importante o que o entrevistado diz: Quanto mais, o sentimento geral é de felicidade, talvez mais os que se sentem infelizes, apenas por comparação ! Aqueles que ambicionam ser como os outros e não o são ! Eles “são felizes”, mas como há outros que o serão mais, já deixam de o ser ! :(
      Todos seríamos felizes sem termos de comparação !
      É pois controverso, abstrato, relativo e imensurável !!!
      Portanto, o melhor caminho é “treinarmos” o positivismo e o optimismo ! … Se vivermos aproveitando e saboreando o que temos de bom , seremos felizes , independentemente dos outros !
      Afinal, é tão fácil sentirmos-nos felizes ! ...

      Beijos Manu ! :) … e o resto (ainda há tanto ! rsrs) fica para... um dia ! rsrsrs

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  9. Fala-se tanto de felicidade, dizemos que temos tudo para ser felizes e só mão somos por culpa nossa, pelo nosso pessimismo, etc e tal, como se a felicidade estivesse assim no ar que respiramos.
    Cada vida é um mundo e nem tudo é o que parece.
    Temos mentalidade de "pobre", como dizes, mas é na Suécia, país desenvolvido e com um nível de vida dos mais elevados da Europa que acontecem mais suicídios.
    Enfim, agora até matamos quem nos contraia...há cada uma!!

    Beijos, Rui!...
    Tenta ser feliz metido em casa e com uma pensão que mal te dê para os medicamentos, como acontece a milhares de portugueses, e depois falaremos.
    Se há coisa que eu abomino é esta predisposição para nos acharmos os piores do mundo, os mais ingratos, os mais piegas...

    Abraçaço, Mestre Rui!! :)

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    1. Portanto, controverso, abstrato, relativo e imensurável !!! … Uma questão de mentalidade !
      É isso, Janita ! … Estado de espírito, muito mais que tudo o resto, especialmente material !
      As comparações levam ao suicídio, sim (tal como nos países nórdicos, os ditos mais felizes do mundo) com um nível de vida fantástico !
      Mesmo o “metido em casa”, sem nada ou com muito pouco, é muito discutível neste campo !
      Como disse acima, as tribos africanas ou amazónicas, não tendo nada, não deixam de ser felizes.
      Comparações e mentalidade ! :(
      Agora que temos essa predisposição para provocarmos pena é uma grande verdade ! O que ganharemos com as nossas queixas, dos nossos males ? … :(
      Quanto a mim, há a solução que eu preconizo há muitos anos ! Sou feliz porque sou positivo e optimista ! … e principalmente valorizar os Amigos , mantê-los, “amá-los” (sei que não gostas do termo) e fundamental, em tudo, ver o copo meio cheio !!!
      Custa a “chegar lá”, sim, mas é importante não esquecer !

      Um Beijão, minha querida amiga ! :)

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  10. Rui,
    Quando aí vou em visita sinto-me bem.
    Ar puro, luz natural linda, um país extraordinário.
    Sabe o que é que me desagrada mais?
    A mania de muitas pessoas de quase fazer uma competição de doenças e desgraças.
    Detesto isso, faz mal, não tem sentido.
    Aquele abraço

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    1. Portugal tem tudo isso, Pedro, é verdade ! rsrs...
      Como anedota, diz-se que Deus, quando fez o mundo, criou este pedacinho, foi criticado por isso, chamado a atenção pelas injustiça das discrepâncias em relação aos outros países, mas retorquiu: “Esperem lá, que agora vão ver o povo, julgado desgraçadinho, que não se contenta com nada, que eu lá vou pôr” ! :)
      E é isso, … queixinhas e mais queixinhas como diz o Pedro e a Catarina, que não estão por cá e são testemunhas de como são os outros ! :)

      Abraço

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  11. Acredita que duas vezes vim aqui ontem, li o texto e quando ia comentar aconteceu alguma coisa que mo impediu? Mas como diz o outro, seja lá quem for esse outro à terceira é de vez.
    E eu lamento não estar de acordo com o senhor. A felicidade é uma coisa muito complexa, e muito pessoal. O que torna algumas pessoas muito felizes, para outras não tem qualquer significado. Não basta ter um sol lindo, belas praias, magníficas escarpas, bonitas avenidas. Se eu tiver fome, nada disso me mata a fome.
    Portugal é um país lindo, eu sei, as suas gentes são hospitaleiras, a sua gastronomia divinal. É uma verdade. Mas se eu não nasci rica, gasto as solas dos sapatos a caminho do centro de emprego, e corro o risco de ser despejado, porque o subsídio não me dá para dar de comer aos filhos e pagar a renda de casa, quem se atreve a dizer-me que o país é lindo? Percebe onde quero chegar? Para ser feliz é preciso acabar com a precariedade nos empregos, são necessárias mais oportunidades de emprego. É preciso que as empresas tenham estabilidade para que os empregados não andem a vida toda com o credo na boca, a pensar quando será que ela vai fechar. Como podem ser felizes, pessoas a quem tiram tudo até a capacidade de sonhar?
    Ou será por mero acaso que tantos portugueses, alguns até já nem tão novos assim se sujeitam à emigração? Se eles tivessem cá com que viver eles emigrariam?
    Deixe-me meter a viola no saco e ir para outra freguesia, antes que se zangue comigo.
    Um abraço

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    1. Os percalços não são impeditivos da felicidade , Elvira !
      Eu vou-lhe contar um “segredo” que aqui ninguém nos ouve e isto não é para andar a espalhar por aí !
      Talvez que eu veja as coisas deste modo porque já “me deram” uma terceira oportunidade !
      Aos 53 anos a empresa onde trabalhava encerrou e eu fiquei no desemprego e apenas dependente do respectivo fundo ! :( … Foi o meu Euromilhões, a minha sorte !
      Passava mal de saúde e julgava que era pelos problemas da empresa. No primeiro dia de desemprego fui ao médico, fiz uma série de exames ! Resultado : tinha um cancro ! :(
      Imagine-se a sorte dos "males que vêm por bem" ! … Que sorte enorme o desemprego ! Com mais uns meses de trabalho, seria demasiado tarde !!!
      A cura foi total e rápida, dado o meu estado de espírito positivo , nunca me passando pela cabeça que iria morrer , o que ajudou de uma forma determinante !
      Ora quem passa por uma situação destas, pertinho “do outro lado” vê a vida de uma forma completamente diferente !!! Só quem passa entende !!!
      Passados uns largos anos o coração pregou-me uma partida. Queria subir uma rua inclinada e quase não podia.
      Uma cirurgia, com o coração fora da circulação por 4 horas comigo semi-morto, resolveu-me todos os problemas , tendo eu reagido do mesmo modo! …
      Terceira oportunidade !!! … Não serão motivos suficientes para ser feliz depois destas contrariedades ?...
      Eu estou a viver uma “terceira vida” e, logicamente tenho motivos mais que suficientes para me sentir feliz por andar por aqui , ter amigos , família , estar de bem com a vida e vê-la com outros olhos !!!
      Repare que isto não são “queixas”. Apenas exemplos que podem ajudar os outros ! :))

      Será que eu fiquei de braços cruzados após estas duas fantásticas situações ? … Não Elvira ! O nosso potencial é muito grande e obriga-nos a dar a volta por cima, em vez de lamentar !
      Estou bem melhor agora que há 20 anos e sem necessidade de emigrar, mas mesmo que o tivesse feito, onde estaria o mal ?... !!! … Se ficasse a chorar e a lamentar-me, à espera do Estado ou da caridade, não seria a solução. :(

      Um Grande Abraço !

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    2. Aceito o que me diz, acredito que tem mais que razões para se sentir feliz, e mesmo que ache que sou uma grande chata, continuo a pensar da mesma maneira. E olhe que não digo isto porque me considere infeliz. Nada disso. Também já estou na minha terceira oportunidade e o marido vai na segunda. É razão mais do que suficiente para ser feliz. Talvez que eu seja insatisfeita por natureza. Porque enquanto eu tiver um sonho por realizar não me considero totalmente feliz. E ainda que o fosse, bastaria olhar à minha volta para ver muita gente que o não é. Todas as regras têm exceções. Mas Portugal só será um país feliz quando as exceções forem a regra.
      Um abraço e por favor não me bata....

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    3. eheh... Não acho que seja chata, não me zango, nem bato em ninguém, Elvira ! eheheh

      Quando formulamos os votos de um Feliz Ano Novo, com Paz no mundo, Felicidade para todos, que acabe a pobreza e que o mundo seja fraterno, nós sabemos que estamos a ser utópicos!:(
      Trata-se de desejos impossíveis de ver realizados.
      É impossível acabar com a fome, com a pobreza, com as "guerras".
      É evidente que todos nos sentiríamos mais felizes se olhássemos à nossa volta e não víssemos miséria, fome, doenças, tristeza, guerra !
      É utópico considerarmos que as excepções venham a ser a guerra, mas isso não pode impedir a nossa própria felicidade ! :(
      Mal de nós, Elvira, se só nos sentíssemos felizes quando todos os nossos sonhos estivessem realizados ! ... A vida não teria razão de ser !

      :)) Beijinhos felizes e como vê , sem violência ou zangas ! :)))

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  12. Às vezes somos felizes e não sabemos. Pergunto-me também se a felicidade pode ser uma questão de vocação...

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    1. Eu diria que é um pouco isso. Talvez não vocação, mas sim predisposição e vontade, Luisa ! !
      Sim ! É preciso vontade para ser feliz !
      A felicidade está ao alcance de todos ! Só é preciso “entendê-la” !
      :)

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  13. Felicidade afinal
    Se fôssemos todos iguais
    E livres de todo o mal
    Não era preciso mais.

    António Aleixo

    Abraço

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    1. Um sábio, o António Aleixo ! :)

      A vida não teria qualquer piada !

      Um Grande Abraço, Leo ! :)

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  14. Lá me esqueci eu de novo do

    LM

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    1. :))) ... Creio que és a única "anónima" e por isso já o não és ! rsrsrs

      :))

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  15. Olá Rui estou um pouco atrasada! mas mesmo assim deixaria aqui alguns pensamentos sobre aqueles comentários de os portugueses dizerem sempre "mais ou menos", "assim, assim" " vou indo"... se nos lembramos, Portugal foi sempre um país muito pequeno em tamanho, com pouca gente, e teve um grande sucesso e fortuna ao seu alcance antes de todos, no seguimento dos descobrimentos (não foi portanto um destino qualquer),
    tenho lido que tudo isto envolvia muito segredo, para não atrair as cobiças! então nunca se podia apregoar a prosperidade, e os antigos bem diziam que "os ricos não podem ver nada na mão dos pobres!" ou seja querem logo apoderar-se seja do que for sobretudo se tiver valor! então é melhor "queixar-se" para ter um pouco de paz e não ser "incomodado", li algures um artigo que esse comportamento seria uma espécie de autodefesa ou de diplomacia da parte de quem não tem grande poder de força para se defender de cobiças ferozes que se atiram sobre a prosperidade dos outros!
    boa noite!
    Angela

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    1. Sempre a tempo, Angela ! ... E obrigado por mais esse testemunho que faz todo o sentido e cuja razão ainda não tinha sido abordada !

      Realmente parece haver uma razão qualquer para não exibição pública do bem estar !
      Curioso é como "estas coisas" duram séculos ! Estão de tal modo enraizados no povo que ainda hoje se mantêm !
      Se virmos bem, ainda hoje se vê uma certa retracção nos mais velhos em não quererem revelar toda a verdade sobre as suas posses. Talvez essa atitude tenha esse mesmo fundamento ! ... e veja-se,... até esse ponto do "mais ou menos", "assim, assim", como se tivessem receio de se mostrarem bem !!!
      Isto de correr o risco de atiçar cobiças tem toda a razão de ser ! :)
      Obrigado, Angela !

      Beijinhos :)

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