A APOLOGIA DO “SLOW”

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Parece estar definitivamente a entrar na moda este “agradável e prazenteiro” conceito do “Slow”, do lento, do sem pressas, do quanto mais tempo melhor !

Parece começar a estar em voga uma certa “Slow attitude” ou um certo “Slow way of life” !

Começa-se a falar muito em :

“Slow food” – cozinhar lentamente,
“Slow eating” – comer devagar,
“Slow work” – trabalhar com moderação,
“Slow sex” – acabar com o “que bom que vai ser, não foi?”,
“Slow cities” – sem o frenesi da lógica urbana,
“Slow travel” – Passear sem programas ou pressas.
“Slow living” – Viver tranquilamente.

Contudo, o "conceito" não é novo.

Já Jesus Cristo dizia : “Aquele que exorbitar com o arado não é digno de entrar no reino dos céus.”
Salazar afirmava : “O que produzo de melhor é quando não faço nada, quando me entrego ao pensar.”
Agostinho da Silva prevenia: Sucesso aos 30, poder aos 40, ataque cardíaco aos 50.”

E para não me alongar, até um “simples velho alentejano” dizia : “... Vocês lá em Lisboa têm tudo! ... só não têm ..... tempo !!! “ .... :))
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