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Uma bandeira de pano, num charco
Um sorriso traquina, uns chulos
Na assembleia a correr, uns chatos
O tacho no olhar, dum puto
Uma promessa que tira, a esperança
Um político de calções, astuto
E a força do ser,...das notas
Contra a força dum povo, que é bruto.
Parecem bandos de "tachos", à solta
Políticos,... Políticos...
São como reles, capitães, da treta
Políticos,... Políticos...
Mas quando a tarde cai
Vão-se as promessas
Sentam-se ao colo d´amante,
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os políticos deste povo
A aprenderem a ser homens.
As notas brilhando, na mão
A coragem que salta, dos queixos
Um político que diz, que não
Se a "porrada" vier, não deixam
Um tacho abafado, na república
Um acessor no gabinete, da cor
Um político que pede, e esfola
Porque o voto lhe abafa, a dor
autor da (adaptação)- desconhecido
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