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Afinal, quando se souber "lá fora", vamos ser um país de imigração para altos cargos !
Na Suiça não há reformas de luxo nem duplas ou triplas ! Para evitar a ruína da Segurança Social, o governo helvético fixou que o máximo que um suíço pode receber de reforma são 1700 euros !
Ora vejam o vídeo (fonte RTP2).
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Ora aí está um país que se sabe governar!
ResponderEliminarEu diria antes: Ora aí temos um país com bons governantes... e HONESTOS!
ResponderEliminarMuito sinceramente não acredito...
ResponderEliminarO caro Donatien Alphonse François devia acreditar. Não sei se é exactamente 1700 euros, mas não há-de ser muito longe.
ResponderEliminarEu moro na Suíça e apesar de haver muita coisa de que não gosto, com que não concordo, muitas coisas que não são como se diz e se pensa... no que diz respeito ao dinheiro e à justiça dos ordenados e pensões, não há muitas falhas. Porque eles sabem que havendo reformas loucas para uns, não há dinheiro para outros e que a balança não funciona quando pesa mais para um lado, o sistema não funciona se houver desigualdades...
Saudações
Luísa
Acredito que tenham um tecto para as reformas, acredito que não possa haver acumulações mas para o seu nível de vida parece-me um pouco baixo o tecto de 1700 euros...
ResponderEliminarE claro que concordo!
A grande diferença está, como se diz na reportagem, em que os planos poupança reforma são obrigatórios. Assim, há uma reforma estatal e outra dessas poupanças. Porque convenhamos a vida na Suiça é muito mais cara do que cá, e 1700 euros significava uma quase pobreza para a maioria dos reformados.
ResponderEliminarCá, com os ordenados dos mais baixos da Europa, como é que se iriam fazer esses pagamentos da poupança reforma, para quem tem um ordenado mínimo e filhos para criar? Ou mesmo que tenha um ordenado médio?
Certo também é que uma reforma dessas não dá para muito, especialmente se falamos de idosos que precisam de mais cuidados e mais medicamentos. Nomeadamente, há lares de idosos que custam mais por mês, por pessoa. E longe de serem hotéis de luxo...
Quando se compara o incomparável, saltam à vista muitas diferenças!
Bom dia, 1.700 € é a verba que o estado garante, mas por regra o cidadão suíço não vive só da reforma. Ao longo da vida foi-se poupando para mais tarde, na altura de se aposentar, estar melhor preparado. Ele assegura esta fase da vida, não só através de poupanças, mas também através de vários tipos de seguros.
ResponderEliminarPor cá estamosa muito melhor que na Suiça.
ResponderEliminarReformas a 250 euros e tem que dar para se vestirem, medicamentos e para comer... M....
Se nós fazemos milagres com reformas destas, eles com 1700 euros estarão um pouco melhores, não acham?
Passa de 6 vezes mais que as reformas mínimas em Portugal.
Catarina
ResponderEliminarA Suiça e os países escandinavos, têm uma perspectiva de Estado muito diferente dos outros países europeus !
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Teófilo Silva
ResponderEliminarComo disse acima, são perspectivas de governação e de sentido de Estado diferentes do resto da Europa, aparte os escandinavos.
Há um sentido de equidade social nivelado por cima !
Curiosamente, quando Otelo em 75 foi à Suécia e falou com Olaf Palm, disse-lhe que em Portugal se fez uma Revolução para acabar com os ricos ! A resposta foi imediata: é curioso ! ... nós continuamos a fazê-la para acabar com os pobres !!! ...
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donatien
ResponderEliminarAcho que não há motivos para duvidar ! A notícia é da RTP (deve ser ouvida com atenção) e há testemunhos !
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Anónima ( Luisa)
ResponderEliminarMuito Bem-Vinda, Luisa e obrigado pelo testemunho. Nada como alguém daí mesmo, para confirmar !
Um Bom Ano !
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Rosa dos Ventos
ResponderEliminar1700 é um tecto (do Estado) que se serve do excedente para redistribuir por aqueles que não atingem níveis suficientes e pelas mulheres ou homens que desenvolveram ao longo da vida um trabalho necessário, como o de tratar da criação dos filhos e não trabalharam fora de casa.
Não quer dizer que as pessoas só tenham que viver com esse dinheiro !
Há um “complemento privado” originado pela subscrição mínima obrigatória de PPR’s, do valor que cada um quiser salvaguardar para a reforma, mas isso é “particular”, não é o Estado que desembolsa !
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Teté
ResponderEliminarComo já disse acima, o sistema é redistributivo. A % de descontos é a mesma. Só quem teria direito a receber mais que os 1700 na reforma é que não recebe para além daquele valor, por parte do Estado (1º pilar social), sendo o excedente redistribuído por quem mais necessita. É evidente que cada um virá a receber o que quiser, mediante a “poupança mínima” que obrigatoriamente teve que fazer (para além de determinado salário) e a voluntária, de acordo com as disponibilidades e perspectivas de futuro de cada um. Este é o denominado o 2º pilar social .
É absolutamente lógico que quem ganhe mais que o necessário para fazer face a uma vida mais que digna, em função da família constituída e com “suficiente margem”, possa criar o seu próprio sistema de “segurança social” incluindo a reforma que quisesse, continuando a fazer os descontos que toda a gente faz, em % , mas havendo esse tecto salarial de reforma. É evidente que não iria viver só com essa !
O excedente ficaria no Estado para redistribuir por aqueles que mais necessitem : idosos que precisem de mais cuidados e medicamentos, mulheres que nunca tiveram um emprego, mas viveram uma vida de trabalho intenso a cuidar dois filhos ou de familiares doentes, etc..
É evidente que só seria penalizado quem o pudesse ser e não esses que vivem num escalão abaixo do necessário para usufruir, na reforma, uma vida digna !
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Marota
ResponderEliminarExactamente, Marota !
Era o que eu estava a tentar explicar. Quem ganhou exorbitâncias ao longo da vida, teve a “obrigação” de contribuir para os mais desfavorecidos e mesmo assim poder “construir” o seu próprio futuro, da maneira que entendesse, para quando deixasse a sua vida activa.
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Teófilo Silva
ResponderEliminarCerto ! ... mas não esquecer nunca que 1700 é a garantia do Estado para aqueles que ganharam ao longo da vida muito mais que o suficiente, para poderem criar eles próprios o valor da reforma que entendessem, mediante “planos de poupança reforma” extras, até ao valor que entenderem como ideal !
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Fiquei esclarecida!
ResponderEliminarJá tinha recebido esta informação por mail e não ouvi a reportagem que anexaste...
Claro que seria muito pouco se fosse só 1700 euros...
Todas/os
ResponderEliminarAo longo da minha vida profissional, lidei muito com clientes estrangeiros, muitos dos quais directores de empresas.
Havia um, Dinamarquês, que sempre que vinha cá e face ao que via e se conversava, ficava espantado com o nosso “nível de vida”, mais que excelente, que não condizia com o que se falava lá fora !!!
Segundo ele a frequência com que aqui íamos ao restaurante e andávamos de carro (e ele referia-se ao comum dos cidadãos) era absolutamente espantosa !
Dizia ele que não podia fazer “essa vida” na Dinamarca, nem ele, nem muito menos, o comum dos cidadãos !!!
Que não tinha dinheiro suficiente para isso !
É certo que as “coisas” são lá muito mais caras, mas não era certamente a isso que se referia.
Sabendo-se que o dinamarquês ganha muitas vezes o que se ganha cá e a % dos descontos que fazem, o que estava em causa eram as prioridades no consumo e na gestão do dinheiro !
Ir ao restaurante e andar de carro era um luxo que não lhes era permitido, por demasiado supérfluo, quando o dinheiro era necessário para “uma reserva”, para uma vida digna na velhice, para o bem estar doméstico, para a educação, para a cultura, ...
São maneiras muito diferentes de encarar a vida !!!
Nós pensamos no presente, eles no futuro.
Nós consolamo-nos num bom restaurante, eles preferem ir à ópera !
Nós gostamos de saír de carro até outra cidade, para arejar, eles preferem ficar em casa a ler um bom livro ou a ouvir uma boa música.
Nós trememos de frio ou suamos com calor, nas nossas casas, eles vivem em casas altamente confortáveis .
Etc., etc..
Excelente este teu comentário e esclarecimento. Vale por todos os comentários que foram aqui escritos, com todo o respeito.
ResponderEliminarSempre disse que as reformas, aqui em Portugal, deviam ser melhor distribuidas e até um certo patamar.
Mas não foi o que se passou nemé o que se passa, pelo menos para alguns.
Agora, paga-se a factura com penalizações.
Um beijinho
Cantinhodacasa
ResponderEliminarObrigado pelo comentário e pelo conteúdo ! :))
É também uma Filosofia de Vida e de Estado que tem que ser repensada.
Beijinho
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