27/10/2009

MUDAM-SE OS TEMPOS ...

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(será p'ra rir, ou p'ra "chorar ?)

Num Congresso sobre "Vida Sustentável" foi lançado um concurso para premiar a melhor pergunta sobre o tema.
Ganhou esta :

"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos...
Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta ?"

Mudaram-se os tempos, as políticas, a sociedade, as liberdades ... muita coisa mudou e a maior parte delas, felizmente, para melhor. É inevitável que, dessas mudanças resultassem coisas boas e coisas más.

Por muito que nos custe aceitar, um dos grandes problemas actuais, ainda por resolver ( e provavelmente em degradação), é o da Educação.

Os jovens de hoje, são, é um facto incontestável, o futuro deste país, ... mas poderemos construir o país que todos queremos assente na atitude representada no cartoon acima ?

Muitos pais assumiram as "liberdades" da revolução de um modo estranho. Confundiram "Liberdade" com libertinagem, irresponsabilidade e desobrigação de espírito cívico.

Os professores representavam, há algumas décadas, uma classe extremamente respeitável. Representavam para os pais, a sua alternativa, na sua ausência, a garantia de que na escola os filhos teriam uma continuidade da aprendizagem e da prática dos verdadeiros valores éticos, imperativos numa sociedade de Homens bem formados, que lhes era ensinada e incutida em casa.

Hoje, muitos pais (muitos demais) vêem no professor o "funcionário público" responsabilizado pelo Estado, que somos nós. Dizem com arrogância: "são pagos para isso", para tomar conta dos filhos durante as horas escolares, com todas as responsabilidades de os instruir, informar e formar, desresponsabilizando-se totalmente pela sua educação.

Com os consequentes insucessos dessa atitude, a todos os níveis, os professores passaram a "Maus da Fita".

Não podemos, no entanto ser cegos ao ponto de considerarmos o oposto: "Os professores são todos excepcionais e a "culpa" reside apenas nos alunos e nos pais." Há-os (professores) bons, médios, maus e muito maus.

É por isso que eu defendo uma "avaliação eficaz, rigorosa, honesta e isenta de "interesses de classe", corporativismos. Não posso aceitar que o mérito não seja premiado e que a incompetência seja valorizada.

Não aceito o mesmo peso para as várias medidas, ou a mesma medida para vários pesos. Isso seria o mesmo que avaliar todos os alunos, bons e maus, com a mesma nota. Independentemente do esforço e inteligência de cada um, todos mereceram passar com 10, porque, afinal, ... todos eles passaram o mesmo tempo na escola !...

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2 comentários :

  1. cantinhodacasa27/10/09 22:06

    Conheço o este assunto. Recbi por e-mail há algum tempo.
    Quanto à avaliação, nem sei que diga.
    Sei que mais importante é fazer dos alunos seres respeitáveis e respeitadores...O que se vê pouco, muito pouco.
    Abraço

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  2. É uma grande verdade, Cantinho. Eles não "ajudam" nada e a verdade é que nunca se viu tanto recurso de uma classe (Professores) às consultas de Psicologia médica e Psiquiatria !
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