Nesse dia, "A Morte Saíu à rua" e foi ao seu encontro.
Por ele e para ele esta evocação.
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Fonte Wikipédia
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de Agosto de 1929 — Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), também conhecido por Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português.
Oriundo do fado de Coimbra, foi uma figura central do movimento de renovação da música portuguesa que se desenvolveu na década de 1960 do século XX e se prolongou na década de 70, sendo dele originárias as famosas canções de intervenção, de conteúdo de esquerda, contra o fascismo. Zeca Afonso ficou indelevelmente associado ao derrube do Estado Novo, regime de ditadura fascista vigente em Portugal entre 1926 e 1974, uma vez que uma das suas composições, "Grândola, Vila Morena", foi utilizada como senha pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), comandados pelos Capitães de Abril, que instaurou a democracia, em 25 de Abril de 1974.
Oriundo do fado de Coimbra, foi uma figura central do movimento de renovação da música portuguesa que se desenvolveu na década de 1960 do século XX e se prolongou na década de 70, sendo dele originárias as famosas canções de intervenção, de conteúdo de esquerda, contra o fascismo. Zeca Afonso ficou indelevelmente associado ao derrube do Estado Novo, regime de ditadura fascista vigente em Portugal entre 1926 e 1974, uma vez que uma das suas composições, "Grândola, Vila Morena", foi utilizada como senha pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), comandados pelos Capitães de Abril, que instaurou a democracia, em 25 de Abril de 1974.
Grande Zeca! Vale que ainda vive nos nossos corações! :)
ResponderEliminarTive o prazer de o ver e ouvir... mas apenas uma vez.
ResponderEliminarNão admira que o tivesse reconhecido: era aluna dele aquando da sua vergonhosa expulsão da carreira docente por causa da intolerância de um padre católico.
ResponderEliminarAlém disso , vi esta cena ao vivo pois estive no velório e acompanhei o funeral , que encheu Setúbal.
Mas permita-me uma pequena correcção: José Afonso foi velado no Ginásio da EScola Comercial e Industrial de Setúbal , após grande polémica.
Hije também lhe prestei a homenagem devida pela sua luta, que tantos sacríficios pessoais lhe custou e à sua família.
VIVA A LIBERDADE!
E, peço desc
Jamais será esquecido!
ResponderEliminarTeté
ResponderEliminar... e creio que viverá, pelo menos na nossa geração. Tenho algumas dúvidas que as próximas ainda o ouçam ! Foi um cantor de geração. Não creio que as próximas lhe dêem atenção ! :(
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Catarina
ResponderEliminarFelizarda, que eu nunca o vi ao vivo ! :))
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São
ResponderEliminarSe foi assim, São não admira nada ! Seria impossível esquecer.
Levou uma vida atribuladíssima, passando por muitas fases de grandes dificuldades, apesar da licenciatura e da profissão. A família sempre dividida e distante, vivendo com tio Salazarista, teve bem motivos para procurar “outros caminhos”.
Obrigado pela correcção que já está feita. :))
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Rosa dos Ventos
ResponderEliminarInfelizmente não me parece. As próximas gerações não saberão de quem se tratava e irá acabar no esquecimento !
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Huum...
ResponderEliminar(tanto que eu vou querer ouvir da minha mamã virtual, quando a levar à minha terra).
Vês, amigo?
Não são só os desafios que aqui colocas que nos trazem algo de valioso. Tb o que aqui se diz é rico.:) (quando não vem o morto-vivo provocar)
bji gde
Arrepiei-me qd disseste que as próximas gerações não o conhecerão. Ontem, numa aula de Francês cuja unidade temática é a arte, falavam-me os miúdos sobre os seus gostos. Só um apreciava a música clássica, a ópera, o fado ou a música tradicional portuguesa.
ResponderEliminarParei a aula.
Entrei no youtube e projectei, durante uma meia hora, excertos daqui e dali...que os espantaram.
É uma pena que estes valores se percam.
bji gde
Paz à sua alma.
ResponderEliminarSó uma dúvida...não foi a canção "E depois do adeus" de Paulo de Carvalho, que serviu de senha??? É que ainda há dias ouvi falar sobre isso...
Beijinho :)
Nina
ResponderEliminarA idade é um posto (dizia-se na tropa) !:) Quanto gosto eu de conversar com pessoas mais velhas !!! ... :)) Não é que sejam maiores os conhecimentos, mas sim de outro tipo diferente dos dos mais jovens e por isso quase novidades ! ... e então nas aldeias é um prazer enorme !
Não tenhas qualquer dúvida! Ainda há dias no blog da são, ouviste os “conhecimentos” daqueles jovens ? ... Hoje não se sabe quem foi Salazar, quem foi Spínola, quem foi o Otelo (de bom e de mal) !
Os interesses hoje são outros, há uma infinidade de fontes diversas e de outros tipos e a juventude está-se a “marimbar” para estas coisas. Como escrevi há pouco no blog da Rosa, “a Alma de uma pessoa só existe enquanto houver alguém que se lembre dessa pessoa. Daqui a uns anos nem nas escolas se falará do Zeca Afonso ! É assim mesmo que se ensina (diversificando) transmitindo os nossos próprios conhecimentos e não apenas os curriculares !
Tudo se vai esquecendo e mais depressa do que possamos pensar !
Bj, Nina ! :)
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maria
ResponderEliminarNa realidade havia 2 senhas. Após o “falhanço” do anterior 16 de Março (que acabou por ser um ensaio) , o “movimento” foi melhor estudado e programado. Foi dito aos revolucionários que deveriam estar preparados para saír à ru, com os planos já secretamente traçados, numa das noites próximas e que estivessem atentos às rádios “Emissores Associados de Lisboa” (primeiro e seguidamente à Rádio Renascença).
No final do dia 24 de Abril um grupo de militares comandados pelo Capitão Otelo Saraiva de Carvalho, tinha instalado secretamente um posto de comando no quartel da Pontinha em Lisboa. Com ele estavam: o comandante Victor Crespo, e os Majores Sanches Osório, Garcia dos Santos e Hugo dos Santos.
A senha para o início do movimento tinha sido transmitida às chefias dos outros grupos revoltosos dispersos pelo país.
À 22.55 h de 24 / 4 é transmitida a 1ª senha “E Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa.
Se os militares revoltosos espalhados pelo país a ouvissem, era sinal que o movimento iria avançar, que tinham que se preparar mas não fariam nada até ouvirem a Grândola Vila Morena, de José Afonso, na Rádio Renascença, o que aconteceu às 00,20 h. de 25 de Abril.
Esse era o sinal efectivo da entrada em acção, simultânea em todo o país e sem recuo possível !
A partir daí, foi só seguir todas as directivas que anteriormente tinham sido secretamente transmitidas a cada chefia de cada zona, com objectivos diferenciados e definidos !
Beijinho, maria (foi com muito prazer :)) )
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Obrigada Rui :)
ResponderEliminarNesse caso foram duas senhas, uma antes, outra depois.
Quanto à resposta que dás à Nina, eu costumo dizer que as pessoas só morrem verdadeiramente quando nos esquecemos delas...
Beijinho :)
Ó Rui, o homem não morreu nada!
ResponderEliminarAinda ontem o vi no Coliseu do Youtube.
Foi o primeiro a prever onde chegamos.
Está actualizadíssimo...
;)
maria
ResponderEliminarExacto. Foram 2 senhas : uma para "preparar", outras para "entrar em acção" !
Curioso que eu chamo "Alma" a isso. a Alma acaba quando deixar de haver alguém que se lembre ou tenha conheciumento dessa pessoa !
Beijinho, maria !
oopps !!!
ResponderEliminarJá vi que não ! :))) Os "Vampiros"- "Eles comem tudo e não deixam nada" ! :)) Isto em 83, o que quer dizer que eles ainda por aí andam, mesmo depois de uma revolução ... e continuam !:((
... e sim, é verdade. Para já, ainda não morreu.
Não morrerá enquanto alguém o recordar !
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