Vê-se que é nos USA. Uma bandeira através da neve em torno dos túmulos cobertos dela, no Veterans Memorial Field, em East Hartford, Connecticut, depois de uma tempestade de inverno em 27 de janeiro passado. .
Bastava falar em nevões nos EU e, automaticamente, a primeira coisa que fazia era mandar um email à filhota para saber se estava tudo bem com ela... agora já estou vacinada... consigo esperar meia hora lol
Tivesse o povo escolhido, aquando da fuga do Egipto rumo à Terra Prometida, passado por estas intempéries, nunca lá teria chegado. Acho que até o faraó reconsideraria o pedido efectuado por Moisés, e nem quando as águas se abriram, eles sairiam de lá. Obviamente que me refiro à personagem do post anterior "Maré de Literatura", facilmente identificável (não tendo sido referido por si, caro Rui, o seu afamado nome), isto para quem leia a bíblia (também não referida o nome da obra), claro...
Tome agora este meu abração virtual com a extrema consideração do costume e ao abrigo deste sol...
Isa GT Este, naquele dia indicado, deve ter sido o maior, pelo menos naquela zona. Como diz, hoje a possibilidade de contacto quase imediato é praticamente constante e isso deixa-nos mais tranquilos. :)) Bjs .
Blogaparte Esse episódio biblico da abertura do mar vermelho sempre foi muito estranha para mim ! :))) ... e isto de demorar 40 anos até à Terra Prometida tem que se lhe diga, mesmo se com uma camada de neve desta dimensão ! :))) Tem razão. Esqueceu mencionar o autor e a Obra. Obrigado. Grande abraço ! .
L.O.L Neste aspecto dessa força ainda nos temos livrado, por cá ! Valha-nos isso ! ... e eu que não gosto nada de conduzir mesmo com 1 ou 2 cm de neve ! :) Abraço ! :) .
Sonhadora Obrigado, Amiga. Da foto, só a imaginação pode incomodar. De resto, nada visível ! ... mas concordo que é mórbido para os mais sensíveis ! L( .
Ó meu amigo Rui, Então tu não percebeste que o Blogaparte está a dizer que a obra anterior era a Bíblia e o autor o Moisés?! Este parece que veio para nos gozar.lol beijocas
Pois é Nina (e Napoleão). E dizes tu que ele veio melhor de Ceuta do que quando foi ! ... :))) Por vezes, parece-me bem mais “artista” que Camões, na utilização dos ditos “recursos expressivos”, que me deixam definitivamente com uma “expressão sem recursos”, tal como quando li isto (que espero que conheçam) : rsrsrsrs
"Dentífona apriuna a veste iguana de que se escalca auroma e tentavela. Como superta e buritânea amela se palquitonará transcêndia inana!
Que vúlcios defuratos, que inumana sussúrica donstália penicela às trícotas relesta demiquela, fissivirão boíneos, ó primana!
Dentívolos palpículos, baissai! Lingâmicos dolins, refucarai! Por manivornas contumai a veste!
E, quando prolifarem as sangrárias, lambidonai tutílicos anárias, tão placitantos como o pedipeste."
(Sabem que eu sou o que se confessa um “pobre diabo” nestas coisas, dos artifícios e recursos de expressão da escrita da nossa língua, muito longe das vossas capacidades ! Rsrsrsrs )
Isso é muito hermético da sua parte, caríssimo Rui! Esse Jorge, segundo palavras suas, decifrou para os ignaros da seguinte forma:
‘...trata-se de uma experiência [...] para sugerir mais amplamente do que a própria metáfora ambígua, com as suas fixações de sentido poderia fazer. [...] O que eu pretendo é que as palavras deixem de significar semanticamente, para representarem um complexo de imagens suscitadas à consciência liminar pelas associações sonoras que as compõem. Eu não quero ampliar a linguagem corrente da poesia; quero destruí-la como significação, retirando-lhe o carácter mítico-semântico, que é transferido para a sobreposição de imagens (no sentido psíquico e não estilístico), compondo um sentido global, em que o gesto imaginado valha mais que a sua mesma designação. No último soneto, a maior parte das palavras não é inventada, mas os epítetos gregos de Afrodite. E creio ser curioso como, ligeiramente transformados na acentuação (alguns), igualmente contribuem para a criação de uma atmosfera erótica, concreta, cuja concretização não depende do sentido das palavras, mas da fragmentação delas integrada num sentido mais vasto, evocativo e obsessivo. [...] E é preciso que se liquide de uma vez a ilusão de que a ficção pertence à poesia como tal: só pertence à poesia genericamente considerada como criação e construção de estilo. A poesia como criação de linguagem é supra-real, isto é, engloba a realidade e a sua mesma representação linguística.’”
Blogaparte Sinceramente caro Blogaparte, como ignaro que sou, nem esta explicação me serviu de muito. Sou mais pró pão, pão, queijo, queijo, 2+2=4 ! :))
Diz o Sena que "o mal está em haver Poetas que abusam do analfabetismo" ! Ora é precisamente isso que ele faz !
Quase há um ano coloquei este post (veja 1º o post de baixo):
Caríssimo Rui, face ao acima exposto, devo admitir a minha santíssima ignorância quanto ao intitulado "Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena" que o meu estimado colocou no comentário.
Visto ter feito referência a que "espero que conheçam", pesquisei, e se até as moscas têm direito à vida, saiu-me o cromo morto, já por si referenciado.
Para que o meu amigo soubesse que o havia identificado e não me tendo minimamente seduzido, transcrevi o excremento em que ele basicamente diz que esses sonetos são mais bem apreciados justamente quando, ao lê-los, livramo-nos da preocupação de decifrá-los e simplesmente nos entregamos às sugestões morfológicas e sonoras que eles forem capazes de produzir em nós.
Ora bem, para mim, a frase escrita, não sendo um mundo mudo para quem lê, tem de ser não insultuoso, compreensivelmente apelativo e também um filme que se desenrola na tela da nossa imaginação. Por isso, tal como a si, a explicação do energúmeno não me serviu de muito.
Atento à leitura na íntegra, do antigo post enviado (comentários incluídos), só me apraz dizer que corroboro da sua inteligente opinião e que ainda bem que nem tudo no mundo é imundo...
Blogaparte Fico um bocado mais descansado, meu caríssimo Napoleão ! :))) É sempre um grande prazer enviar-lhe um forte abraço e sendo ele virtual poderá ficar o ilustre amigo descansado, que não haverá qualquer mal para os ossos ! rsrsrsrs .
Uma foto que nos faz refletir.
ResponderEliminarBastava falar em nevões nos EU e, automaticamente, a primeira coisa que fazia era mandar um email à filhota para saber se estava tudo bem com ela... agora já estou vacinada... consigo esperar meia hora lol
ResponderEliminarBjos
Tenho família nos States e pude ver em vídeo um senhor nevão!
ResponderEliminarMas este é ainda maior...
Tivesse o povo escolhido, aquando da fuga do Egipto rumo à Terra Prometida, passado por estas intempéries, nunca lá teria chegado. Acho que até o faraó reconsideraria o pedido efectuado por Moisés, e nem quando as águas se abriram, eles sairiam de lá.
ResponderEliminarObviamente que me refiro à personagem do post anterior "Maré de Literatura", facilmente identificável (não tendo sido referido por si, caro Rui, o seu afamado nome), isto para quem leia a bíblia (também não referida o nome da obra), claro...
Tome agora este meu abração virtual com a extrema consideração do costume e ao abrigo deste sol...
A Natureza tem uma força inimaginável.
ResponderEliminarUm abraço e um bom Domingo. :)
Passei para desejar um bom final de domingo.
ResponderEliminarÉ uma boa foto mas preferia ver outra paisagem com neve.
Adoro neve, mas tenho que reconhecer que vivê-la nestas circunstâncias me daria algum medo.:)
ResponderEliminarbji
Catarina
ResponderEliminarTu estás habituada a coisas do género ! Agora o local e o nível da neve é que é mais estranho !
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Catarina
ResponderEliminarEstás habituada a coisas do género ! Agora, o local e o nível da neve é que é mais estranho !
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Isa GT
ResponderEliminarEste, naquele dia indicado, deve ter sido o maior, pelo menos naquela zona.
Como diz, hoje a possibilidade de contacto quase imediato é praticamente constante e isso deixa-nos mais tranquilos. :))
Bjs
.
Rosa dos Ventos
ResponderEliminarComo disse, depende dos locais ou dos Estados, mas este, deste dia parece ter sido o maior !
.
Blogaparte
ResponderEliminarEsse episódio biblico da abertura do mar vermelho sempre foi muito estranha para mim ! :))) ... e isto de demorar 40 anos até à Terra Prometida tem que se lhe diga, mesmo se com uma camada de neve desta dimensão ! :)))
Tem razão. Esqueceu mencionar o autor e a Obra. Obrigado.
Grande abraço !
.
L.O.L
ResponderEliminarNeste aspecto dessa força ainda nos temos livrado, por cá ! Valha-nos isso ! ... e eu que não gosto nada de conduzir mesmo com 1 ou 2 cm de neve ! :)
Abraço ! :)
.
Sonhadora
ResponderEliminarObrigado, Amiga.
Da foto, só a imaginação pode incomodar. De resto, nada visível ! ... mas concordo que é mórbido para os mais sensíveis ! L(
.
Nina
ResponderEliminarPor mim, prefiro-a em fotos, ou em filme ! :)
Vivê-la por perto, francamente não me agrada ! :)
Bjs
.
Ó meu amigo Rui,
ResponderEliminarEntão tu não percebeste que o Blogaparte está a dizer que a obra anterior era a Bíblia e o autor o Moisés?!
Este parece que veio para nos gozar.lol
beijocas
Nina,
ResponderEliminarBlogaparte
Pois é Nina (e Napoleão). E dizes tu que ele veio melhor de Ceuta do que quando foi ! ... :)))
Por vezes, parece-me bem mais “artista” que Camões, na utilização dos ditos “recursos expressivos”, que me deixam definitivamente com uma “expressão sem recursos”, tal como quando li isto (que espero que conheçam) : rsrsrsrs
"Dentífona apriuna a veste iguana
de que se escalca auroma e tentavela.
Como superta e buritânea amela
se palquitonará transcêndia inana!
Que vúlcios defuratos, que inumana
sussúrica donstália penicela
às trícotas relesta demiquela,
fissivirão boíneos, ó primana!
Dentívolos palpículos, baissai!
Lingâmicos dolins, refucarai!
Por manivornas contumai a veste!
E, quando prolifarem as sangrárias,
lambidonai tutílicos anárias,
tão placitantos como o pedipeste."
(Sabem que eu sou o que se confessa um “pobre diabo” nestas coisas, dos artifícios e recursos de expressão da escrita da nossa língua, muito longe das vossas capacidades ! Rsrsrsrs )
Isso é muito hermético da sua parte, caríssimo Rui!
ResponderEliminarEsse Jorge, segundo palavras suas, decifrou para os ignaros da seguinte forma:
‘...trata-se de uma experiência [...] para sugerir mais amplamente do que a própria metáfora ambígua, com as suas fixações de sentido poderia fazer. [...]
O que eu pretendo é que as palavras deixem de significar semanticamente, para representarem um complexo de imagens suscitadas à consciência liminar pelas associações sonoras que as compõem. Eu não quero ampliar a linguagem corrente da poesia; quero destruí-la como significação, retirando-lhe o carácter mítico-semântico, que é transferido para a sobreposição de imagens (no sentido psíquico e não estilístico), compondo um sentido global, em que o gesto imaginado valha mais que a sua mesma designação. No último soneto, a maior parte das palavras não é inventada, mas os epítetos gregos de Afrodite. E creio ser curioso como, ligeiramente transformados na acentuação (alguns), igualmente contribuem para a criação de uma atmosfera erótica, concreta, cuja concretização não depende do sentido das palavras, mas da fragmentação delas integrada num sentido mais vasto, evocativo e obsessivo. [...] E é preciso que se liquide de uma vez a ilusão de que a ficção pertence à poesia como tal: só pertence à poesia genericamente considerada como criação e construção de estilo. A poesia como criação de linguagem é supra-real, isto é, engloba a realidade e a sua mesma representação linguística.’”
Blogaparte
ResponderEliminarSinceramente caro Blogaparte, como ignaro que sou, nem esta explicação me serviu de muito.
Sou mais pró pão, pão, queijo, queijo, 2+2=4 ! :))
Diz o Sena que "o mal está em haver Poetas que abusam do analfabetismo" !
Ora é precisamente isso que ele faz !
Quase há um ano coloquei este post (veja 1º o post de baixo):
http://coisas-da-fonte.blogspot.com/search?q=jorge+de+sena
e é isto que eu, como ignorante que me reconheço em literatura, penso de Sena.
.
O que se passa aqui?!
ResponderEliminarCéus!
Mais vale sair e deixar os cavalheiros em amena cavaqueira.:)
Caríssimo Rui, face ao acima exposto, devo admitir a minha santíssima ignorância quanto ao intitulado "Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena" que o meu estimado colocou no comentário.
ResponderEliminarVisto ter feito referência a que "espero que conheçam", pesquisei, e se até as moscas têm direito à vida, saiu-me o cromo morto, já por si referenciado.
Para que o meu amigo soubesse que o havia identificado e não me tendo minimamente seduzido, transcrevi o excremento em que ele basicamente diz que esses sonetos são mais bem apreciados justamente quando, ao lê-los, livramo-nos da preocupação de decifrá-los e simplesmente nos entregamos às sugestões morfológicas e sonoras que eles forem capazes de produzir em nós.
Ora bem, para mim, a frase escrita, não sendo um mundo mudo para quem lê, tem de ser não insultuoso, compreensivelmente apelativo e também um filme que se desenrola na tela da nossa imaginação. Por isso, tal como a si, a explicação do energúmeno não me serviu de muito.
Atento à leitura na íntegra, do antigo post enviado (comentários incluídos), só me apraz dizer que corroboro da sua inteligente opinião e que ainda bem que nem tudo no mundo é imundo...
Aquele abraço (mas não me parta os ossos…)
Nina
ResponderEliminarÉ verdade ! :)) E tudo isto a partir de um grande nevão nos USA ! :)))))
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Blogaparte
ResponderEliminarFico um bocado mais descansado, meu caríssimo Napoleão ! :)))
É sempre um grande prazer enviar-lhe um forte abraço e sendo ele virtual poderá ficar o ilustre amigo descansado, que não haverá qualquer mal para os ossos ! rsrsrsrs
.