Re-editado
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No post abaixo concluíu-se que se tratava da Cicciolina a dizer adeus a uma coluna militar de tanques de guerra (no caso, em vagãos de caminho de ferro e não na estrada).
Pendente ficou a questão:
Porquê a Cicciolina a dizer adeus àqueles tanques ?
O que é que a "movia" a tomar aquela atitude ?
Estas 2 fotos estão relacionadas com essa questão !
Agora parece ser tudo mais claro ! ... ou ainda não ?
Não há datas muito precisas, embora tudo começasse em 23 de Outubro, mas mais sangrenta foi a fase de 4 a 7 de Novembro.
Após a II Guerra Mundial, Estaline explorou o poderio militar soviético, forçando os países da Europa de Leste a um modelo comum. O caso Húngaro foi paradigmático: Com uma clara minoria comunista, as forças soviéticas invadiram a Húngria em 4 de Novº, com cerca de 3000 carros de combate e 75 mil homens, forças aéreas e de artilharia, recorrendo ao terror indiscriminado para pôr termo à resistência e disparando para tudo o que mexesse, causaram cerca de 3000 mortos, autêntica carnificina.
A foto dos homens em cima do tanque T54 (combatentes da liberdade empunhando a bandeira húngara), cuja data não é precisa, diz respeito a um tanque capturado aos soviéticos (mas apenas um tanque e não o impedir a ocupação). Estes tanques tinham um ângulo de visão muito insuficiente, o que permitia aos combatentes da liberdade usarem de muitas e variadíssimas artimanhas muito curiosas.
Lembro-me bem da solidariedade internacional que se gerou no sentido de, por toda a restante Europa livre, se adoptarem as crianças abandonadas, vítimas das mortes dos pais. Portugal acolheu muitas delas.
Só com o fim da guerra fria, e da URSS, para a qual contribuíram decisivamente, Gorbachev, Lech Walesa e o Papa João Paulo II, que culminou com a queda do Muro de Berlim, a Europa de Leste, dominada pelo comunismo soviético, retomou a normalidade democrática.
Post abaixo :
Cicciolina, naturalizada italiana, mas nascida na Hungria, num gesto simbólico, foi à sua terra natal, dizer adeus aos tanques que tiveram que abandonar a Hungria entre fins da década de 80 e início da de 90, após mais de 30 anos de ocupação militar soviética.
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Dia da libertação da Itália em 1945.
ResponderEliminarSerá?
Bjs.
Tem a ver com a "Primavera de Praga"?
ResponderEliminarOk, entao nao tem a ver com o que disse porque ela é da Hungria e nao das Checoslovaquia.
ResponderEliminarFatima
ResponderEliminarNão é, Fátima, embora ela seja naturalizada italiana, mas é História da Europa !
São datas diferentes, uma delas enganadora.
Bjs
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A bandeira é a da Hungria, e pela indumentária podia tratar-se aqui a Revolta da Hungria contra os Russos em 1956 após um . A Cicciolina encontra-se nos festejos de aniversário deste acontecimento ;)
ResponderEliminarMarota
ResponderEliminarPois é ! Ela não tem nada a ver com a Checoslováquia.
As 3 imagens têm datas diferentes, uma delas pode enganar e dizem respeito à mesma questão.
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A foto foi tirada em Oktober 1956
ResponderEliminarHumm...vou esperar pela resposta, pq alguém a saberá dar e n sou eu!;)
ResponderEliminarbji gde
Marota
ResponderEliminarAinda há muitas impressisões, mas andas perto.
Só uma das fotos poderá ser de 56 (?), mas suponho que é anterior (?).
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Nina
ResponderEliminarPois é Nina. Destas fotos (não a do post anterior) só os teus pais se lembrarão de ver na TV. :))
A História, certamente conheces.
Beijinho
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Ok, então a primeira com os estudantes em cima do canhão a marchar, marchar foi no inicio desta Revolta do povo húngaro iniciada pelos estudantes a 23 de Outubro de 1956. A de baixo podia ter sido tirada a 10 de Novembro de 1956 quando os Russos, o poder da repressão, terminou esta revolta. A Foto da Ciccolina é de 23 de Outubro no desfile militar dos festejos da Declaração da 3 República Hungara.
ResponderEliminarSorry, esqueci-me do ano da foto da Cicciolina. Pudia ter sido tirada no dia 23 de 1989, ano da implantação da terceira República Hungara.
ResponderEliminarBom, não fazia a mínima ideia. E claro, ainda nem sequer era nascida nessa altura, de modo que nem um sininho tocava com uma vaga lembrança de ver imagens na TV ou ler nos jornais...
ResponderEliminarA bem dizer, a RTP só iniciou as suas emissões em 1957, de modo que nem por aí os já nascidos lá chegavam... :)))
Marota
ResponderEliminarAs "coisas" são um bocadinho confusas.
Vou pôr texto no post, para tentar resumir e esclarecer, mas haveria muito mais a clarificar.
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Teté
ResponderEliminarVou colocar texto no post. O assunto foi muito complicado. Foi terrivel a ocupação militar imposta pelos soviéticos na Europa de Leste !
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Lembro-me bem de uma cena em 1956, depois de ter sido esmagada a revolta húngara. Era muito pirralho, tinha ido ao médico com os meus pais, na Praça Carlos Alberto e, quando regressávamos a casa, não se podia passar na Av dos Aliados porque havia uma manif contra a URSS e o comunismo. Lembro-me (vagamente) de ver as pessoas empunhando velas e rezando, mas na altura, obviamente, não percebi nada do que se estava a passar. Pensei que fosse uma Missa...
ResponderEliminarGostei muito desta postagem Rui.
ResponderEliminarbjs.
Carlos Barbosa de Oliveira
ResponderEliminarLembro-me bem do autêntico terror que foi a imposição do Stalinismo pela força, na Europa de Leste, nomeadamente na Hungria e na Checoslováquia, conjuntamente com todos os outros países na denominada "Cortina de Ferro".
O Stalinismo manteve-se de várias formas, mais totalitário, mais revisionista, por cerca de 45 anos ! Em Portugal, após a revolução, teve em Cunhal a face visível (mesmo que encapotada), do que seria cá o comunismo.Tivemos uma pequena amostra desde 23 de Março a 11 de Novº de 75.
Logo no 1º de Maio de 75, Mário Soares foi impedido de participar livremente no dia do trabalhador no Estádio 1º de Maio em Lisboa. Ele próprio já era considerado um contra revolucionário.
Militantes ou simples simpatizantes do PPD e do CDS, se exibissem qualquer sinal de ligação, por simpatia, a esses partidos eram seriamente enxovalhados e não raramente espancados !
Os saneamentos por razões de pura simpatia política iniciaram-se em catadupa.
Em suma, quem não fosse Comunista era "obrigatoriamente" um Salazarista a eliminar!
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Fátima
ResponderEliminarFico feliz, Fá. É um elogio de uma professora de História ! :)))
Beijinho grande.
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