30/12/2009

HISTORIA DE PORTUGAL - (Rapidinha)

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Versão Vídeo (mais complecta) : 7m 17s



Outra Versão, escrita, revista e adaptada pelos revisores oficiais do Reino (e ainda mais rapidinha) : 3 min.


Tudo começou com um tal Afonso, um filho bué de rebelde, que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo.

Entretanto, tinha decidido casar-se com uma espanhola, mas não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a boazona apanhou uma camada de peste negra e pifou muito nova.

Então, ele, que por acaso era o rei, comprou umas pilhas Duracel, fartou-se de brincar às guerras e durou, durou quase até aos 80. Só então, é que bateu as botas.

A certa altura aparece um gajo, um tal Dinis, que tinha a mania da lavoura e dos pinheiros, que casou com a Isabelinha, muito devota e que gostava muito de jardinagem, mas era só para despistar, porque ela era muito amiga dos pobres e enganava o marido, que era um sovina, ... com rosas. Mas mesmo agarrado ao carcanhol, o tipo até era prá frentex. Resolveu fazer uma universidade para combater o desemprego e para aprendermos umas coisinhas.

Seguiu-se-lhe o Pedro, que era todo dado às paixões e gostava à brava da Inês. Um dia, chegou a casa, não a viu e perguntou: Inês, onde estás tu ?... e o criado disse: está lá dentro, com uma facadela no bucho, que lhe deu o Pacheco. Ah! Pacheco dum raio! Vai daí, resolveu operá-lo ao coração pelas costas e sem anestesia, a coisa correu mal e o Pacheco foi-se.
E foi bem feito !

As coisas complicaram-se e isto estava quase a ser entregue à bicharada, quando apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data, que apesar de santo, era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a fazer pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos e que gostava muito de cerveja e até ficou conhecido como o Infante da Sagres. Este, decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas em vários pontos de interesse e o negócio prolongou-se por várias gerações.

Quando a coisa deu para o torto, ficamos nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação. Foi então que para variar se resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de pancadaria onde entra um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para a bricolage e não era mau tipo, mas muito amaricado. Como estava muito nevoeiro, nunca mais ninguém o viu.

É por essa altura que aparece um gajo zarolha que inventou uma história e escreveu-a num livro cheio de cantos, para lixar os miúdos que não percebiam nada do que ele tinha escrito e que acaba num bacanal numa ilha cheia de gajas boas.

Felizmente, havia uns tais Filipes, que não se importaram de tomar conta do estaminé até chegar o outro João, que não gostava dos Filipes e que resolve convocar os amigos para o ajudarem a pô-los daqui para fora.
Como não havia Rei e ele não o queria ser, a Luizinha teve que lhe dar uns beliscões nas pernas e dizer-lhe: és o Rei, sim senhor, quem manda sou eu. E ele lá teve que lhe fazer a vontade e veio a enriquecer com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil, mas acabou por gastá-lo todo na construção civil.

Com obras a mais e dinheiro a menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu , mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um gajo do Sporting com cabelo à juiz a quem fizeram uma estátua em Lisboa.

Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedrinho queria ir brincar com ele, mas o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que entretanto se pôs a milhas, a caminho do Brasil para tratar de uns negócios importantes.

A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um tal Carlos, anafado, levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. Estabeleceu-se a confusão !...

Se não fosse um gajo de botas, a confusão tinha continuado mas, felizmente não continuou e Angola continuou a ser nossa. “Angola é nossa, Angola é nossa”, diziam uns tipos do Barreiro, mesmo que andassem para aí a espalhar boatos.

Comunistas do caraças !... Tanto insistiram, que o velhote se atirou dum cadeirão abaixo e houve uma rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho de cravos em cima do assunto.

Parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos amandou prá Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial.

Depois ainda apareceu um tipo a treinar um carro, que agora foi com o Pai Natal e o palhaço no combóio ao circo, para não ter que aturar um gajo a quem puzeram nome de filósofo para armar aos cágados e que está a lixar a malta toda, enquanto espera que lhe descubram a careca.
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10 comentários :

  1. essa história não está completa!
    faltou falar do Henrique que fez um cruzeiro em que se fartou de beber cerveja, que lhe valeu uma alcunha, e até lhe chamavam infante...

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  2. Não conheço essa versão da "cerveja". rsrsrs

    Nesta, (o pai do Henrique, D. João) "arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos. De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas em vários pontos de interesse."
    (contém algumas partes que eu alterei.:))
    Um abraço.

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  3. ah... era esse henrique!! ok!
    será ue não foi por causa da cerveja que lhe chamavam infante de sagres?

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  4. Estas histórias de 870 anos resumidas assim, dão sempre azo a confusões... Já me estava a mandar ao ar com essa do Afonso Henriques ter casado com uma espanhola e ela ter morrido e ele logo de seguida. O homem viveu quase até aos 80 anos, o que naquela época não era nada comum... Mas pronto, depois percebi que a história já era a de um seu sucessor... :)))

    Beijocas e Bom 2010!

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  5. Amei!!

    Só que (desculpa o preciosismo...) o João dos aquedutos não é o que mandou embora os Filipes.Pronto... mas isto sou eu que sou uma fanática por História e, em vez de apenas ler e rir, me ponho a reparar. É como os erros ortográficos... por mais que não queira, eles saltam-me à vista... parece que a palavra com o erro aparece a negrito... tiques de antiga profissão que teimam em não se ir embora...

    Já disse que amei? Amei! :)

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  6. Olá Teté.
    Obrigado pelos comentários construtivos.
    Beijos também para ti e ... “O melhor ano de sempre” !

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  7. Ianita, gostei de te ver por Ermesinde ! És muito Bem-Vinda e aparece mais vezes.
    Obrigado também pelo comentário construtivo, ... e ainda bem que tenhas gostado.
    També para ti , beijos e ... “O melhor ano de sempre” !
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  8. Vício, Teté, Ianita, ...
    Pela vossa preciosa contribuição, eu vos nomeio “Revisores Oficiais do Reino” !
    Condecorações, no próximo 10 de Junho.
    Rsrsrsrsrsrs

    Um Grande Abraço.
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  9. Eheheheh! :)

    Fico à espera da minha estrela!!

    Um 2010 em altas!

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